Arte Urbana
A arte sem fronteira de JR

Os flyposts do francês JR mostram que a arte não tem fronteiras. No Oriente Médio, onde a livre expressão é velada, foi assim. Entre Israel e Palestina, retratou os moradores de ambos os lados. Face a face, aí está a arte de rua. JR utiliza fotos para compor o seu trabalho e as coloca em anteparos como muros, telhados, latas de lixo, ou fachadas de prédios.
É surpreendente que o artista faça de espaços tão diversos uma galeria ou um museu a céu aberto. As dimensões das imagens, como podemos perceber na imagem que ilustra este artigo, arquivo do artista.
Jean Réné é um artista que trabalha na rua. É a deriva, o muro e os rostos que guiam este artista que nasceu na França em 1983.
A contravenção exposta na ideia e nas ruas faz das obras desse artista ilegais – porque não cumprem com a legislação das cidades. E mais: as obras também estão sujeitas a diversas interpretações.
JR começou sua deriva na arte de rua ainda na adolesscência. Túneis, vagões e espaços abandonados foram explorados por JR através do grafite. Um dia, no metro de Paris, achou uma câmera fotográfica. Teve a ideia de tirar fotos de seus amigos e diversos trabalhos realizados nas ruas. Foi a í que JR descobriu a fotografia e o lambe-lambe.
A principal característica em sua obra é a imagem fotográfica, preta e branca, em grandes dimensões, expostas em locais públicos.
Observamos que JR é um concorre com os grafites. o trabalho do artista francês é considerado pelo diretor da revista de arte e cultura Beaux Arts Magazine, Fabrice Bousteau como “o Henri Cartier-Bresson do século XXI”.
Em 2010, JR ganhou o Prêmio TED. Hoje, o valor da premiação, em US$ 100 mil, é destinado ao projeto Inside Out. Trata-se de uma plataforma que ajuda comunidades de todo o mundo a defenderem o que acreditam e a desencadearem mudanças globais, agindo localmente. Os líderes de grupo criam suas ações exibindo retratos em preto e branco em grande escala de membros de suas comunidades em espaços públicos.
Em 2009, JR criou no Brasil o projeto social Casa Amarela, no bairro do Morro da Providência, a primeira favela no país, localizada no Rio de Janeiro. Neste projeto, uma casa de três andares é utilizada como escola, onde as crianças e adultos da comunidade tem aulas de reforço, inglês, francês, artes, literatura, dança, culinária e fotografia.
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